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FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE FAVELAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – FAFERJ

Dia 5 de Janeiro de 2012 tivemos um encontro com o Presidente da FAFERJ, Rossino de Castro Diniz, que nos ilustrou o trabalho da Federação e nos relatou sobre a situação de despejos e remoções das comunidades no Rio de Janeiro.

Dia 5 de Janeiro de 2012 tivemos um encontro com o Presidente da FAFERJ, Rossino de Castro Diniz, que nos ilustrou o trabalho da Federação e nos relatou sobre a situação de despejos e remoções das comunidades no Rio de Janeiro.
A Federação das Associações de Moradores de Favelas do Estado do Rio de Janeiro – FAFERJ foi fundada no dia 8 de julho de 1963 pela existência de muitas remoções. É uma entidade sem fins lucrativos e de utilidade pública: è composta de dirigentes de associações de moradores que pretendem resgatar a tradição de combatividade na defesa das reivindicações e direitos da população das favelas.
Filiadas diretamente a FAFERJ, hoje se encontram 720 associações.
Além de orientar e acompanhar os processos eleitorais das comunidades e suas lutas, articula a mobilização das comunidades no sentido de conquistar junto aos poderes públicos estaduais e municipais respostas concretas aos anseios e reivindicações dos moradores das áreas carentes do estado. Ao mesmo tempo participa de vários espaços de articulação com o objetivo de garantir uma maior participação nas decisões governamentais ou privadas relacionadas com as comunidades faveladas.
Hoje, só no município do Rio de Janeiro, o número de favelados representa quase 20% da população total. Em todo o Estado aumentaram o número de favelas e na área metropolitana algumas comunidades viraram complexos e ultrapassaram os 50 mil habitantes, enquanto áreas como a Zona Oeste do município e várias cidades da região metropolitana viraram opção de moradia barata e hoje lideram o ranking de novas construções.
Em relação à situação das remoções, o Presidente relatou que 8 comunidades vão ser removidas a causa das obras de 3 projetos ligados à Copa do mundo de 2012 e as Olimpíades de 2016:

  1. A construção da linha 4 Barra da Tijuca – Penha envolve, além de casas situadas em uma área formal, a remoção de 4 favelas (Vila Juventude; Favela dois irmaos; Favela 2 de maio; Vila Taboinha) atingindo cerca de 60.000,00 famílias;
  1. A construção do Camping das Olimpíades envolve a comunidade Vila Autodromo e a comunidade Vila Recreio atingindo cerca de 20.000,00 famílias;
  2. A restruturação do Maracanà envolve a favela 8 de dezembro e a favela Vila Triagem atingindo cerca de 8.000,00 famílias.

A atual diretoria entende criar, cada dia mais, uma aproximação mais concreta com todos os setores identificados com os interesses populares, objetivando criar uma unidade de ação para resistir e avançar em novas conquistas.
So através de parcerias com sindicatos, partidos, parlamentares, ONGs, Centrais Sindicais, Universidades, empresas, poder público e atuando juntos em torno a objetivos concretos, è possível avançar a qualidade da prática dos movimentos sociais nos vários estados.
 

 Eleonora Bigolin e Dália Bodelgo

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