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Colosso de Minas contra o direito à moradia, à terra e ao meio ambiente

Mineiras, estradas, industria de siderurgia, portos e barragens que custam a vida das pessoas e seus direitos à moradia e aos seus lugares; trata-se da Vale uma das maiores companhias brasileiras e a segunda maior empresa de minérios assim como a maior produtora de metais de ferro no mundo.
O voto para Vale como a pior multinacional do mundo es apoiado pela Rede Justiça nos Ttrilhos, Rede Internacional das pessoas atingidas pela Vale,  Amazon Watch, International Rivers e pela Aliança Internacional de Habitantes.
Vamos a negar este ‘’modelo de desenvolvimento’’ que rapina as veias abertas da América Latina!

 

>>> Votar aqui a Vale como a pior multinacional do mundo!
Não perder tempo! A multinacional premiada será anunciada oficialmente no Forum Economic Mundial de Davos. Portanto podem votar até ao 26 de janeiro 2012

Colosso de Minas contra o direito à moradia, à terra e ao meio ambiente

Câmara Municipal de Açailândia (Maranhão), bairro Industrial de Piquá. Toda a poluição que os moradores respiram derivado à industria de siderurgia (Antonio Soffientini, setembro 2008)

A Vale: 70 anos vividos marcados por continuas violações dos direitos humanos e ambientais
A Vale,a companhia de minas do Brasil establecida em 38 países e considerada como as  maior companhia minerária de metais de ferro no mundo, tornou-se uma das finalistas ao prémio ”the Public Eye’’ - (aos Olhos do Publico), que numa votação popular escolhe todos os anos a pior companhia do mundo para apresentar como vencedora no Forum Mundial de Davos, na Suiça. Esta é a primeira vez que uma companhia brasileira concorre a este prémio.
A nomeação da Vale ao Prémio’’ the Public Eye 2012’’, foi promovida pela International Network of People Affected by Vale (Rede Internacional das pessoas atingidas pela Vale), através da organização Rede Justiça nos Ttrilhos situada no Maranhão, em colaboração com Amazon Watch (Proteção do Amazonia) e International Rivers(Rios Internacionais), baseando-se sobre o impato negativo para o meio ambiente, a nivel social e laborativo, causado nos ultimops dez anos pela atividade publica no Brasil e no resto do mundo.

Colosso de Minas contra o direito à moradia, à terra e ao meio ambiente

Câmara Municipal de São Luís (capital de Maranhão), bairro Alto da Esperança. O terreno na área ond a Vale transferiu os moradores de uma área interessada à companhia não era edificavel e não reesistiu. Resultados: casas em ruinas e buracos nas ruas (archivo Najup, julho 2009)

Com à Vale, 40,000 pessoas estão sujeitas a despejos na barragem de Belo Monte na Amazonia
70 anos vividos, marcados de violações repetidas, contra os Direitos Humanos, condições de trabalho insuportaveis e o usufruimento sem fim da Natureza. Ao momento atual a Vale partecipa na construção da barragem de Belo Monte na Amazonia. A barragem causará despejos de 40 mil pessoas, numa área de 100Km ao longo das margens do rio Xingu, sem que os moradores podessem exprimir o seu ponto de vista ou receber qualquer compensação.

Com a Vale, despejos de 760 familias nas mineiras de carvão em Moçambique
Em Moçambique, a Vale arrebatou de seus lares e de seus lugares cerca de 760 familías de agricultores, para poder abrir novas mineiras de carvão. A companhia adoptou modos diversos para transferir estas familias, dividindo-as e levando-as a 45 Km de distância das suas comunidades de origem, (75 Km longe da cidade da zona de referência).
‘’Na nossa região vendia-mos madeira e carvão assim como produtos alimenticios; aqui onde nos colocaram encontramo-nos sem trabalho e pobres, sem acesso a mercados e sem a uma oprtunidade de ganhar algo’’ – diz-nos um morador.

Colosso de Minas contra o direito à moradia, à terra e ao meio ambiente

Câmara Municipal de São Luís (capital de Maranhão), bairro Alto da Esperança. O terreno na área ond a Vale transferiu os moradores de uma área interessada à companhia não era edificavel e não reesistiu. Resultados: casas em ruinas e buracos nas ruas (archivo Najup, julho 2009)

Com a Vale, centenas de despejos de familias em São Luis, Brasil
A mesma coisa se passou na cidade de São Luis ao nordeste do Brasil. Centenas de familias foram despejadas pela Vale nas areas onde a companhia queria construir o porto de exportação para os materiais de ferro. A Vale, Construiu um bairro novo completo, nas periferias da cidade, em áreas de terrenos instáveis e hoje, 25 anos depois, muitas destas casas do bairro estão em ruinas derivado à falta de cuidados no projeto pela multinacional.

Com a Vale, os fornos, a siderurgia, mineiras e graves violações dos direito à saüde e ao meio ambiente
Para além destes e outros problemas semelhantes, ligados a violações dos direitos à moradia, a Vale viola vários outros direitos humanos e ambientais: por exemplo, um relatorio da Federação Internacional dos Direitos Humanos denuncia o impato, causado pelos fornos de combustão para a produção do carvão, em relação ao nível de saúde dos moradores na região da Açailandia . O mesmo podemos acrescentar sobre as companhias de siderurgia, clientes diretos e privilegiados da Vale, suas imissões nocivas à saúde não são controladas ou filtradas.
No Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, a Vale é parceiro da companhia alemã ThissenKrupp; Ambas as companhias estão a tentar impor à força a construção de uma das maiores siderurgias na América Latina, ameaçando os pescadores locais das áreas, apoiados pelos milicias do Rio de Janeiro. Já na fase dos primeiros testes houve dois casos graves de poluição onde uma descarga de resíduos poluentes caíu sobre as famílias, resultando em grandes multas e a denúncia do chefe do projeto do consorcio.
A Federação Internacional dos Direitos Humanos e seus parceiros brasileiros denunciam tambem a iniciativa da Vale para contornar a lei ambiental na expanção da mineira do Carajás, que está prevista de aumentar de 2,5 vezes mais a extração de minérios e sua exportação.

Colosso de Minas contra o direito à moradia, à terra e ao meio ambiente

Câmara Municipal de São Luís (capital de Maranhão), bairro Alto da Esperança. O terreno na área ond a Vale transferiu os moradores de uma área interessada à companhia não era edificavel e não reesistiu. Resultados: casas em ruinas e buracos nas ruas (archivo Najup, julho 2009)

Com a Vale, enormes violações dos direitos dos trabalhadores
Mais de 100 casos de tribunal e 150 investigações estão agora a ser processadas contra a Vale com a moiria destes casos ligados ao mundo do trabalho.
No Canada, os trabalhadores conseguiram manter uma greve por 18 meses para repudiar as proposta de contratos da Vale.
São muito raros os casos nos quais a multinacional reconheceu os seus deveres e pagou as multas.

A receita para o sucesso da Vale : Privatizare os lucros e carregar os custos sobre o publico, ou seja sobre os outros
A riqueza atual da multinacional contrasta bastante com a realização da sua privatização em 1997, bastante comentada e a um preço baixissimo. Como se isto não fosse sufeciente, o Estado brasileiro, defraudado no processo, tem um credito no valor de 2,5 bilhões de dolares acumulados de pagamentos insuficientes de royalties nas mineiras.

Colosso de Minas contra o direito à moradia, à terra e ao meio ambiente

Câmara Municipal de São Luís (capital de Maranhão), bairro Alto da Esperança. O terreno na área ond a Vale transferiu os moradores de uma área interessada à companhia não era edificavel e não reesistiu. Resultados: casas em ruinas e buracos nas ruas (archivo Najup, julho 2009)

A Vale usa por ano uma media de 1,2 bilhões de metros cubicos de água nas suas industrias, é responsavel por 4% das imissões de CO2 do Brasil e despeja nos rios e nos mares uma media de mais 100 milhões de m3 de residuos industriais e oleos. Por exemplo, o ano pasado houve duas grandes catástrofes ambientais causadas pela Vale, que despejou acidos nas aguas do Chile e da Nova Caledonia.

>>> Votar aqui a Vale como a pior multinacional do mundo!

Informações importantes
Justiça nos Trilhos:
www.justicanostrilhos.org
Contato:
binaridigiustizia@gmail.com 

Lugar para o qual este artigo se aplica


O(A) seguinte Tradutor(a) Voluntário(a) pelo direito à moradia sem fronteiras da AIH colaborou com a tradução deste texto:

Manuel Seixo

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