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FSU Nápoles: chega de especulação imobiliária no mundo

Demolições massivas no Zimbábue, expulsão da comunidade cigana da França e da Itália, despejos violentos no Campoja e na Turquia, relocação de povos inteiros para realização de megaprojetos no Brasil, erradicação de campesinos na Argentina para ampliar a fronteira de monocultivo da soja, despejos por atraso de centenas de milhares de pessoas na Espanha, Alemanha, Itália e México são alguns exemplos das centenas de casos que têm sido apresentados no Fórum Social Urbano que é realizado em Nápoles.

Enquanto as pessoas afetadas, com o apoio da Coalizão internacional da Habitação, da Aliança Internacional de Habitantes, da Anistia Internacional e da Via Campesina, denunciam estas violações dos direitos fundamentais das pessoas e se manifestam nas ruas, a ONU Habitat desenvolve uma agenda carregada no Fórum Urbano Mundial, oferecendo “soluções” tecnológicas para a falta de sustentabilidade atual das cidades, as mesmas que se expõem e que se vendem com imprudência na própria sede do fórum oficial. A ONU Habitat, presa em sua própria teia, sucumbe ante a ganância do mercado, que em nome do “desenvolvimento” e da “competitividade”, ocupa os últimos confins da terra expulsando e deixando no desamparo absoluto as populações mais vulneráveis.

Riferimenti geografici


Il(la) Traduttore(trice) Volontario(a) per il diritto alla casa senza frontiere dell’IAI che ha collaborato con la traduzione di questo testo è

Lorena Andrade

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